Introdução
Após séculos de glórias e conquistas territoriais, o Império Romano começou a apresentar sinais de crise já no século III.
As principais causas da crise do Império Romano foram:
1. Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa).
2. Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão de obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército.
3. Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política.
4. Crescimento e difusão do cristianismo, que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador).
5. Aumento da corrupção política no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas).
6. A fragmentação do império romano, que ocorreu após a morte do imperador Teodósio. Em 395, o império foi dividido em Império Romano do Ocidente (capital em Roma) e Império Romano do Oriente (capital em Constantinopla).
Esses motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.
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Império Romano: dificuldade para controlar (militarmente) e administrar o gigantesco território foi uma das causas da crise e queda do império. |
Revisado em: 16/12/2021
Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Declínio e Queda do Império Romano
Autor: Gibbon, Edward
Editora: Companhia de Bolso
Fonte de referência do artigo:
ARRUDA. José Jobson de Andrade. História Antiga e Medieval. São Paulo: Editora Ática, 1988.