Quem foi
Paulo Menotti del Picchia foi um jornalista, ensaísta, contista, poeta, pintor, político, cronista e romancista brasileira. É considerado um dos principais escritores da Primeira Geração do Modernismo Brasileiro. Foi também um dos principais nomes da Semana de Arte Moderna de 1922.
Ocupou a cadeira número 28 da ABL (Academia Brasileira de Letras)
Biografia resumida
Menotti del Picchia nasceu em 20 de março de 1892, na cidade de São Paulo.
Formou-se em Ciências e Letras e depois em Direito.
Em 1913, publicou seu primeiro livro: Poemas do vício e da virtude.
Atuou em Itapira (Minas Gerais) como advogado. Nessa cidade, dirigiu o jornal Cidade de Itapira e fundou o jornal, de caráter político, chamado O Grito.
Na cidade de São Paulo, trabalhou como jornalista nos jornais Correio Paulistano e A Gazeta. Foi também o fundador do jornal A Noite.
Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, entre os dias 11 e 18 de fevereiro.
Em 1927, Del Picchia se tornou membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira número 28.
Menotti del Picchia foi também deputado estadual em São Paulo por duas legislaturas e deputado federal por três legislaturas.
Entre os anos de 1938 e 1943, exerceu o cargo de senador, representando o estado de São Paulo.
Entre os anos de 1943 e 1945, foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores durante o governo do presidente Getúlio Vargas.
Recebeu os prêmios Jabuti em 1960 e o Juca Pato em 1968.
Entre os anos de 1960 e 1963, serviu como Secretário de Cultura, Educação e Saúde do Estado de São Paulo.
Durante sua vida apresentou significativa atividade política. Foi membro do Partido Republicano Paulista (PRP).
Faleceu em 1988, aos 96 anos, na cidade de São Paulo.
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| Menotti del Picchia |
Principais características do estilo literário:
• Presença marcante, em suas poesias, do nacionalismo.
• A estética de suas poesias é caracterizada por elementos do Parnasianismo. Suas obras poéticas também receberam influências do Simbolismo e do Romantismo.
• Escreveu poemas de caráter lírico e romântico.
• Algumas obras são marcadas pelo estilo jornalístico do autor.
• Produziu ensaios políticos e sociológicos.
• Del Picchia frequentemente utilizava personagens simbólicos para explorar temas mais amplos em suas obras.
• Utilizava verso livre e uma linguagem mais cotidiana em sua poesia.
• Além de poesia, del Picchia também escreveu em prosa, onde sua linguagem tende a ser mais direta e objetiva.
Principais obras de Menotti del Picchia:
- Poemas do vício e da virtude, 1913.
- Moisés, 1917.
- Juca Mulato, 1917.
- Máscaras, 1919.
- O pão de Moloch, 1921.
- Laís, 1921.
- Suprema conquista, 1921.
- A mulher que pecou, 1922.
- O nariz de Cleópatra, 1922.
- A angústia de D. João, 1922.
- Dente de Ouro, 1923.
- O crime daquela noite, 1924.
- Chuva de pedra, 1925.
- A outra perna do Saci, 1926.
- O amor de Dulcineia, 1926.
- A tormenta, 1932.
- A revolução paulista, 1932.
- Kalum, o mistério do sertão, 1936.
- Kummunká, 1938.
- Salomé, 1940.
- Jesus, tragédia sacra, 1958.
- Poesias, 1958.
- O árbitro, 1958.
- O Deus sem rosto, 1968.
- A longa viagem, memórias, 1970-1972.
- Entardecer, antologia de prosa e verso, 1978.
Atualizado em 07/07/2023
Por Elaine Barbosa de Souza
Graduada em Letras (Português e Inglês) pela FMU (2002).
Menotti del Picchia
Autor: Reale, Miguel
Editora: Ac M
