Quem era Héstia
Filha de Cronos e Reia, Héstia era, na mitologia grega, a deusa virgem do lar, da família e da arquitetura. Era uma das 12 divindades gregas que habitava o Monte Olimpo. Era irmã de Zeus, Hades, Hera e Deméter.
De acordo com a mitologia grega, Héstia foi engolida por Cronos, porém resgatada pelo irmão Zeus. Era considerada uma das deusas mais bondosas, modestas e gentis. Prova disso é que não se envolvia em guerras ou qualquer outro tipo de conflito.
O que representava, características e importância
• Héstia representava o fogo que ficava acesso nos lares dos gregos. O símbolo desta deusa grega era o fogo de uma lareira. Este fogo sagrado simbolizava a luz e a paz que deveria reinar nos lares gregos.
• O fogo da deusa Héstia deveria ficar sempre acesso nos lares e nos templos.
• Ela tinha como uma das principais funções mostrar a importância do lar na vida social, política e religiosa na Grécia Antiga.
• Héstia foi pouco representada em pinturas e esculturas. Porém, aparece quase sempre com um longo vestido branco e com um véu no rosto. Uma vestimenta que representava a pureza e o caráter desta deusa. Em algumas esculturas aparece também segurando um cajado.
• Héstia era descrita como uma deusa de disposição calma e pacífica, evitando envolvimento em disputas ou intrigas dos outros deuses.
• Héstia recebia a primeira porção de qualquer sacrifício realizado em casa ou nos templos. Essa prática simbolizava sua presença em todo ritual e sua posição como guardiã do sacrifício.
Curiosidade histórica:
Ao fundar uma nova cidade, os gregos costumavam acender uma fogueira no local onde seria o centro político. Isto era feito com o objetivo de obter a proteção da deusa Héstia para a nova cidade.
Héstia fazia parte dos deuses e deusas que habitavam o Monte Olimpo, de acordo com as crenças gregas. |
Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Fonte de pesquisa:
- EYLER, Flávia Maria Schlee. História Antiga – Grécia e Roma: a formação do Ocidente. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.