Introdução
Os maias se destacaram na construção de grandes obras como, por exemplo, palácios, pirâmides e templos.
Enquanto as pirâmides do Egito Antigo eram construídas para abrigar o corpo mumificado de faraós e sacerdotes, na civilização maia ela tinha como propósito principal servir de templo religioso.
Uso das pirâmides e parte interna
As pirâmides maias foram construídas com pedras e, na sua parte interna, existiam plataformas e escadas, que levavam para a parte superior que era utilizada como templo. Muitas destas pirâmides possuíam decorações internas (pinturas), que retratavam aspectos culturais e religiosos dos maias. Os rituais religiosos e adoração aos deuses maias eram praticados nesta estrutura superior da pirâmide.
Para chegar ao ponto mais alto das pirâmides era necessário subir muitos degraus, que formavam uma íngreme escadaria.
Atualmente, muitas destas pirâmides são importantes atrações turísticas do México, atraindo centenas de milhares de turistas anualmente.
Exemplos de pirâmides maias e suas características principais:
- Pirâmide de Kukulkán (localizada em Chichén Itzá, México) – construída no século XII, esta pirâmide foi uma das mais importantes da civilização maia. Desde 1988, ela é Patrimônio da Humanidade (UNESCO).
- Templo Grande Jaguar em Tikal – localizado na Guatemala, foi construído no século VIII e possui 72 metros de altura.
- Pirâmide de Uxmal (Pirâmide do Adivinho) – localizada na Península de Iucatã, México. Possui quase quarenta metros de altura.
- Pirâmide de Cobá – localizada na Península de Iucatã, possui cerca de 42 metros de altura.
- Pirâmide de Palenque (Templo das Inscrições) – localizada no estado mexicano de Chiapas.
Pirâmide maia de Kukulcán, em Chichén Itzá |
Pirâmide do Adivinho localizada em Uxmal (México). |
QUIZ
Qual era a principal função das pirâmides construídas pelos maias?
Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Fonte de referência do texto:
VICENTINO, Cláudio. História Geral – volume único. São Paulo: Editora Scipione, 2011.