O que foi
Depois de séculos de guerras, o Império Bizantino chegou ao fim quando Constantinopla caiu em poder dos turcos otomanos em 29 maio de 1453. Sua queda teve repercussão em toda a cristandade e marcou o fim da Idade Média europeia. Esse fato histórico também é conhecido como "Tomada de Constantinopla".
Antecedentes e causas principais
Em meados do século XV, o Império Bizantino estava em declínio há muito tempo, mas continuava sendo um importante bastião da Europa cristã a enfrentar a Ásia muçulmana. Os turcos otomanos, por sua vez, em sua expansão, encontraram resistência apenas em Constantinopla. Para eles, a cidade tinha enorme prestígio, tanto como centro da fé cristã como símbolo do poder imperial.
O cerco de Constantinopla
O sultão Mehmed II (Maomé II), o Conquistador, sitiou Constantinopla no início de abril. Ele impediu que navios partissem do Mar Negro, construiu um poderoso canhão e bloqueou o acesso à entrada do Corno de Ouro. Os ataques iniciais falharam, e depois que as tentativas de negociar uma rendição não deram em nada, recomeçaram, com frequência e ferocidade crescentes. Finalmente, Mehmed lançou ataques simultâneos dos lados marítimo e terrestre da cidade, que superaram os defensores. Constantinopla foi saqueada e seu imperador morto.
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Maomé II e os turcos otomanos entrando em Constantinopla após a conquista. |
Consequências
Embora o papa Nicolau V tenha clamado por uma cruzada para recuperar Constantinopla, nada foi feito. Mehmed declarou-a sua nova capital e afirmou ser o legítimo sucessor do Império Romano.
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Imagem Medieval mostrando a conquista de Constantinopla, em 1453, pelos turcos otamanos. |
Última revisão: 14/09/2020
Revisado por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Fontes de referência:
- CÁCERES, Florival; PEDRO, Antônio. História Geral. São Paulo: Moderna, 1988.
- MORAES, José Geraldo Vinci. História Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2010.