DADOS GERAIS PRINCIPAIS:
Área: 710.850 km²
Capital: Rabat
População: 35,6 milhões de habitantes (estimativa 2022)
Moeda: Dirham marroquino
Nome Oficial: Reino do Marrocos
Nacionalidade: marroquina
Data Nacional: 18 de novembro - Dia da Independência.
Governo: Monarquia parlamentarista
Primeiro-ministro: Aziz Akhannouch (desde setembro de 2021)
DADOS GEOGRÁFICOS:
Localização: noroeste do Continente Africano
Cidade Principais: Casablanca, Rabat e Fès.
Densidade Demográfica: 49,8 habitantes/km² (ano de 2022 - estimativa)
Fuso Horário: UTC+3h
DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:
População: árabes marroquinos 70% e berberes 30%.
Idioma: árabe (oficial), berbere francês e espanhol.
Religião: islamismo 98,7%, cristianismo 1,1% e outras religiões 0,2%.
IDH: 0,683 (Pnud) - índice de desenvolvimento humano médio (ano de 2021)
ÍNDICE GINI: 0,323 (em 2016).
PRINCIPAIS DADOS DA ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: trigo, cevada, frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi), beterraba, tomate e batata.
Pecuária: bovinos, caprinos, aves e ovinos.
Mineração: fosforito, ácido fosfórico e carvão.
Indústria: fertilizantes, refino de petróleo, alimentícia e tecidos.
PIB (nominal): US$ 121,2 bilhões (ano de 2022 - estimativa)
Renda per capita: US$ 3.700,00 (ano de 2022 - estimativa).
|
Brasão de armas do Marrocos |
HISTÓRIA
Marrocos, situado na encruzilhada da Europa, África e Oriente Médio, tem uma história rica que se estende por milhares de anos. Civilizações antigas, como os berberes, chamam a região de lar desde os tempos pré-históricos. A área mais tarde viu o controle sucessivo de fenícios, cartagineses, romanos e bizantinos. Notavelmente, durante a era clássica, a antiga cidade de Volubilis permaneceu como um testemunho da proeza arquitetônica romana na região.
A partir do século VII, as conquistas islâmicas árabes varreram o norte da África, levando à arabização e islamização das populações indígenas berberes. Ao longo dos séculos seguintes, várias dinastias, incluindo os almorávidas, almóadas e merinidas, surgiram e expandiram territórios no norte da África e na Espanha. A dinastia Saadi no século XVI conseguiu resistir tanto às invasões portuguesas quanto ao emergente Império Otomano. A dinastia Alaouita, que governa o Marrocos desde o século XVII, sucedeu a Saadi e reina até hoje.
No século XIX e início do século XX, as ambições coloniais europeias tornaram-se aparentes no Marrocos. Após o Tratado de Fez em 1912, o Marrocos tornou-se um protetorado francês, com a Espanha controlando algumas regiões do norte. Movimentos nacionalistas surgiram em resposta, culminando com a independência do Marrocos em 1956. Desde então, o Marrocos tem testemunhado reformas políticas, desenvolvimento econômico e o fortalecimento de sua identidade cultural única, que entrelaça influências berberes, árabes, africanas e europeias.
BANDEIRA DO MARROCOS
|
Bandeira nacional do Marrocos |
A bandeira do Marrocos possuí formato retangular. Ela é na cor vermelha (cor do fundo) com uma estrela de cinco pontas (pentagrama) verde localizada no centro. Ela é utilizada como bandeira nacional e bandeira do Estado.
A proporção da bandeira marroquina é de 2:3. Por exemplo, se ela tiver 2 metros de largura, deverá ter necessariamente 3 metros de comprimento.
A bandeira foi adotada oficialmente em 17 de novembro de 1915.
Significados das cores e da estrela da bandeira marroquina:
- A estrela verde de cinco pontas representa o Selo de Salomão.
- O verde da estrela é a cor que simboliza o islamismo, principal religião do Marrocos. Esta cor também simboliza a sabedoria e a esperança.
- A cor vermelha, do fundo da bandeira, representa os descendentes do profeta Maomé. Também simboliza a bravura e coragem do povo marroquino.
Curiosidade:
- A bandeira do Marrocos anterior a atual era totalmente vermelha. Ela vigorou entre 1666 e 1915. Foi usada pela dinastia Alauita.
Dados atualizados em 17/08/2023
Marrocos - Lonely Planet
Autor: vários
Editora: Globo