Sátiros

Sátiros: seres mitológicos da Grécia Antiga

Quem eram

Os Sátiros eram seres mitológicos masculinos da Grécia Antiga.

Características principais e atributos dos sátiros:

• Nos mitos gregos tinham a características de apresentarem grande potência sexual. Logo, eram retratados, pelos pintores gregos, apresentando ereção.

• Possuíam corpo de carneiro, cabeça de homem, orelhas pontudas, cabelos compridos e nariz achatado. Segundo a mitologia grega, os sátiros acompanhavam o semideus Pan (protetor dos pastores) e o deus Dionísio (do vinho e das festas), vagando pelas montanhas e bosques da Grécia.

• Na mitologia e na literatura grega, os sátiros muitas vezes aparecem em histórias que destacam sua natureza travessa e indulgente. Eles podem ser figuras tanto cômicas quanto ameaçadoras, incorporando o lado imprevisível e selvagem da natureza humana e do mundo natural.

• Sátiros são frequentemente retratados tocando instrumentos musicais, especialmente a flauta de Pã e tambores, e participando de danças animadas.

• Uma característica definidora dos sátiros é seu estilo de vida hedonista. Eles são frequentemente retratados como sendo movidos por seus desejos carnais

O "pai" dos sátiros 

Em algumas tradições gregas, Sileno aparece como o pai da tribo dos sátiros. Sileno era um velho sábio, deus da embriaguez, que sempre acompanha Dionísio.

O sátiro Marsias 

Além de Sileno, outro sátiro muito popular na mitologia grega foi Marsias.

De acordo com algumas lendas, Marsias foi quem desafiou o deus Apolo num concurso musical. Marsias era um excelente tocador de flauta doce. Neste concurso, as Musas foram os juízes e, no final, Apolo saiu vencedor. Como punição, Apolo pregou a pele do sátiro numa árvore e o sangue que escorreu formou o rio Marsias.

Você sabia?

Na mitologia romana, os sátiros foram fundidos com os faunos italianos nativos, levando a algumas mudanças em sua representação e características. Em artes e literaturas posteriores, as distinções entre sátiros, faunos e outras criaturas semelhantes frequentemente se confundem.

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).