Origem das escolas de samba do Brasil
A Deixa Falar foi a primeira escola e samba do Brasil. Ela foi fundada em 12 de agosto de 1928., na cidade do Rio de Janeiro, por Nilton Basto, Ismael Silva, Silvio Fernandes, Oswaldo Vasques, Edgar, Julinho, Aurélio, entre outros. As cores oficiais desta escola de samba eram o vermelho e branco e sua estreia no carnaval carioca ocorreu no ano seguinte a sua fundação.
O termo "escola de samba"
O termo “escola de samba” foi usado, pois na rua Estácio, onde aconteciam os ensaios, havia uma Escola Normal. A escola de samba Deixa Falar funcionava ao lado desta Escola Normal.
As primeiras escolas
A Deixa Falar fez muito sucesso entre os moradores da região. Ela acabou por estimular a criação, nos anos seguintes, de outras agremiações de samba. Surgiram assim, posteriormente, as seguintes escolas de samba: Cada Ano Sai Melhor, Estação Primeira (Mangueira), Vai como Pode (Portela), Vizinha Faladeira e Para o Ano sai Melhor.
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| Deixa Falar: primeira escola de samba do Brasil |
No passado, a organização precária
Nestas primeiras décadas, as escolas de samba não possuíam toda estrutura e organização como nos dias de hoje. Eram organizadas de forma simples, com poucos integrantes e pequenos carros alegóricos. A competição entre elas não era o mais importante, mas sim a alegria e a diversão.
As escolas de samba atuais: show e espetáculo visual e sonoro
O desfile das escolas de samba no Brasil hoje é um espetáculo sem igual de ritmo, cor e expressão cultural. A cada ano, as ruas do Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras cidades, se transformam em uma vibrante tela onde se desdobra a rica diversidade da cultura brasileira. Esses desfiles não são meros eventos musicais, mas uma dinâmica vitrine de narrativas, onde cada escola de samba apresenta um tema único narrado através de carros alegóricos elaborados, fantasias intrincadas e danças coreografadas.
Além do espetáculo de dança e música, os desfiles das escolas de samba são um testemunho do espírito comunitário e da resiliência do povo brasileiro. Essas escolas, enraizadas nas favelas e bairros operários, reúnem indivíduos de todos os segmentos da vida, unidos pela paixão pelo samba e pelo compromisso com sua comunidade. Meses de preparação são dedicados a esses desfiles, com cada detalhe meticulosamente planejado, desde os desenhos dos carros alegóricos até o último lantejoula na fantasia de um dançarino. O resultado é um deslumbrante desfile de criatividade e união, transcendendo os limites da arte e do entretenimento.
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| Escolas de Samba atuais: show de cores, fantasias e enredos. |
Atualizado em 29/12/2023
Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Carnaval e Cultura - poética e técnica no fazer escola de samba
Autor: Cunha, Milton
Editora: Senac
