Unidades de Conservação Ambiental

As Unidades de Conservação Ambiental são fundamentais para a preservação do meio ambiente.


Parque Nacional da Amazônia (exemplo de unidade de conservação)
Parque Nacional da Amazônia (exemplo de unidade de conservação)

 

O que são (conceito)


As Unidades de Conservação Ambiental são áreas (parques, reservas e florestas) do território brasileiro que estão sob proteção e gerenciamento do poder público. Existem leis federais destinadas à preservação destas áreas, pois representam características naturais de grande importância para o meio ambiente. Algumas delas estão sob regime de proteção integral, enquanto outras são destinadas ao uso sustentável.

 

Tipos de Unidades de Conservação e suas características:

 

1. Parques Nacionais

São as unidades de conservação voltadas para a preservação de ecossistemas de grande importância ecológica e beleza natural. Nestas unidades são permitidas atividades de educação ambiental, pesquisas científicas e ecoturismo.

 

Exemplos:

 

- Parque Nacional da Amazônia (Pará e Amazonas).

- Parque Nacional do Pico da Neblina (Amazonas).

- Parque Nacional da Tijuca (Rio de Janeiro).

- Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (Mato Grosso).

- Parque Nacional do Iguaçu (Paraná).

- Parque Nacional de Itatiaia (na Serra da Cantareira, entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro).

 

2. Reservas Nacionais


Podem ser de dois tipos: reservas biológicas ou reservas extrativistas.



2a. Reservas Biológicas


São unidades de conservação destinadas à preservação integral dos ecossistemas e outros elementos naturais, que estão dentro de seus limites. São de posse e domínio públicos.

 

Exemplos de reservas biológicas:

 

- Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos (Amazonas).

- Reserva Biológica Pedra Talhada (Alagoas).

- Reserva Biológica Serra Azul (Minas Gerais).

- Reserva Biológica Serra do Japi (São Paulo).

- Reserva Biológica das Perobas (Paraná).

- Reserva Biológica São Donato (Rio Grande do Sul)



2b. Reservas Extrativistas


São unidades de conservação voltadas para a exploração sustentável e preservação dos recursos naturais. Vale ressaltar que esta exploração é realizada apenas por comunidades com tradição extrativista na região.

 

Exemplos de reservas extrativistas:

 

- Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto (Rondônia).

- Reserva Extrativista Chico Mendes (Acre)

- Reserva Extrativista do Rio Cajarí (Amapá)

- Reserva Extrativista Marinha da Ponta do Corumbau (Bahia)

- Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (Rio de Janeiro)

 

Foto de uma paisagem com montanhas e uma praia com mar e areia

Reserva Marinha do Arraial do Cabo

 

 

3. Florestas Nacionais


São unidades de conservação compostas, predominantemente, por formações florestais nativas. Estas áreas podem ser usadas para exploração sustentável de determinados recursos naturais, além da realização de pesquisas científicas. As pessoas que podem habitar estas áreas são as das comunidades que residiam no momento da criação destas unidades.

 

Exemplos:

 

- Floresta Nacional de Altamira (Pará)

- Floresta Nacional de Amaná (Pará)

- Floresta Nacional de Carajás (Pará)

- Floresta Nacional de Goytacazes (Espírito Santo)

- Floresta Nacional de Ritápolis (Minas Gerais)

- Floresta Nacional de Humaitá (Amazonas)

- Floresta Nacional de São Francisco (Acre)

- Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (Paraíba):

- Floresta Nacional de Tefé (Amazonas).

 

Imagem aérea da Floresta Nacional de Altamira no Pará

Floresta Nacional de Altamira no Pará: exemplo de floresta nacional.

 

 

Saiba mais sobre o tema:

 

Obtenha mais informações sobre as Unidades de Conservação no portal do Ministério do Meio Ambiente.

 

 



Atualizado em 26/06/2023




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Bibliografia Indicada

 

Unidades de Conservação no Brasil - o caminho da gestão para resultados
Autor: Araújo, Marcos Antônio Reis e outros
Editora: RIMA

 

Fontes de referência do texto:

 

- VEYRET, Yvette. Dicionário do Meio Ambiente. São Paulo: Senac, 2012. 

 

- BARSANO, Paulo Roberto e BARBOSA, Rildo Pereira. Meio ambiente: Guia prático e didático. São Paulo: Editora Érica, 2013. 


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